Outro dia me perguntaram pelas estrelas. Aquelas mesmas que
eu costumava carregar nos olhos e que brilhavam sem parar por onde quer que eu
andasse. Respondi que essas ficaram velhas com o tempo e que eventualmente perderam
as forças, o brilho e o encanto. Expliquei que de tempos em tempos, de decepções em
decepções, as estrelas - até mesmo as mais brilhantes – esfriam de uma maneira
irreversível e viram buracos negros que se consomem e sugam a si mesmos para
dentro de um imenso e vazio desconhecido.
Hoje, meus olhos não passam de estrelas decadentes que
cruzam o céu em queda livre, sem combustível para voltarem a brilhar. Perdidos, sem norte, sem luz e sem sorte. Sem
gravidade, mas correndo risco de morte.
OMG, garota! Até quando tu é melancólica eu me encanto pela sua escrita, haha ♥
ResponderExcluirSaudades desses seus poemas que fazem um bem danado... continue escrevendo senão eu te mato! (só pra rimar #sqn) KKK
Lindo, triste, mas lindo!
Não me mate!
ExcluirSe paro de escrever é pra causar quando volto.. #ñ Hahha!
A senhorota sabe bem que melancolia é meu nome do meio, portanto me ame!!
Beijos, chuchu!