quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Sobre estrelas [de]cadentes



O Silêncio Das Estrelas by Lenine on Grooveshark

Outro dia me perguntaram pelas estrelas. Aquelas mesmas que eu costumava carregar nos olhos e que brilhavam sem parar por onde quer que eu andasse. Respondi que essas ficaram velhas com o tempo e que eventualmente perderam as forças, o brilho e o encanto. Expliquei que de tempos em tempos, de decepções em decepções, as estrelas - até mesmo as mais brilhantes – esfriam de uma maneira irreversível e viram buracos negros que se consomem e sugam a si mesmos para dentro de um imenso e vazio desconhecido.

Hoje, meus olhos não passam de estrelas decadentes que cruzam o céu em queda livre, sem combustível para voltarem a brilhar. Perdidos, sem norte, sem luz e sem sorte. Sem gravidade, mas correndo risco de morte.

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2 comentários:

  1. OMG, garota! Até quando tu é melancólica eu me encanto pela sua escrita, haha ♥
    Saudades desses seus poemas que fazem um bem danado... continue escrevendo senão eu te mato! (só pra rimar #sqn) KKK
    Lindo, triste, mas lindo!

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    Respostas
    1. Não me mate!
      Se paro de escrever é pra causar quando volto.. #ñ Hahha!
      A senhorota sabe bem que melancolia é meu nome do meio, portanto me ame!!

      Beijos, chuchu!

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