Não faço mais planos nem
promessas pro novo ano. Os planos mudam, as promessas se quebram, e quando não,
são esquecidas com o tempo. Aprendi que ele, o tempo, é temperamental, relativo
e cheio de vontades. E eu, assim como ele, sou mais instável que uma montanha-russa
- quanto mais ele se arrasta, mais eu passo... Tudo passa! É para isso que eu
vivo: para chegar até o topo da montanha e cair vertiginosamente na esperança
de subir mais uma vez, para presenciar meus “Nãos” transformando-se em “Sins” e
ver meus medos sentindo medo de mim.
{Texto dedicado aos 'Nãos' que já caíram, e a todos os outros que estão prestes a desmoronar.}