Hello peeps! Bem, estou aqui com a primeira tag literária do blog *o*. A
linda da Thais do blog Miss Thay me taggeou (já faz bastante tempo, mas
whatever) e aqui estou eu na missão de expor minhas Doenças literárias.
A Tag foi criada pela booktuber Sarahwithnh (como The Sick/ill tag) e quem traduziu foi a Giu Fernandes
do blog Amount of Words, e funciona mais ou menos assim:
A pessoa taggeada deve separar livros de acordo com as doenças que eles
representam, e dizer o porquê de o livro se enquadrar na tal doença.
Devo confessar que nunca fiz uma tag literária, e já que estamos aqui falando de doenças, devo confessar também que sofro de leitura compulsiva crônica, mas sou do tipo que não está nem aí pros remédios. Ainda mais quando se trata de livros. Aí o remédio é ler mais, e mais, e mais... *o*
Diabetes: Um livro muito doce.
Halo, Alexandra Adornetto -> Não que o livro seja doce, ele
apenas caiu num pote de melado. Só isso. Os românticos que me perdoem, mas Halo
é exagerado demais, e além de meloso, é clichê. Não sei porque esses autores
insistem em retratar o amor adolescente de maneira tão exagerada... Ministério da
saúde dps diabéticos anti-românticos reproves it.
Catapora: Um livro que você pegou pra ler e nunca mais vai "pegar" de novo.
Julieta Imortal, Stacey Jay -> Nunca. Nunca mais. Julieta segue
o mesmo esquema de Halo. Eu sabia bem do que a história se tratava quando
peguei para ler, mas a verdade é que eu insisti num gênero que já não me
agradava mais. E Julieta Imortal acabou sendo, para mim, a última gota. Acho
essa mistura de sobrenatural com romance exacerbado uma proposta não muito boa.
Foi bom no início, foi até divertido, mas já deu! Nada mais de paixões
violentas que têm fins violentos e trágicos, e bem e mal e o bem se confrontam
através dos séculos dos séculos, eternamente até o que encontrem a luz.
Ciclo Menstrual: Um livro que você relê constantemente.
Fazendo
meu filme 4 – Fani em busca do final feliz, Paula Pimenta -> Esse já
ganhou o posto de livro de cabeceira eterno. Sou apaixonada pela Paula e por
seus livros, e FMF foi – e ainda é – uma série muito importante na minha vida.
Foi o máximo crescer com esses personagens e em FMF4 esse crescimento fica bem
evidente. O bom do quatro é que, além de crescidos existem uns lapsos temporais
que fazem com que alguns capítulos sejam bem independentes, o que é delicioso,
isso sem contar a divisão de POV. O fim me deixou transtornada, por isso, tento
aliviar as saudades com uma dose homeopática diária de FMF 4 antes de dormir.
Gripe: Um livro que se espalhou como vírus.
Crepúsculo,
Stephanie Meyer -> Sou fã, não nego. Redimo-me quando puder. O que fazer? Não posso negar
que fui acometida do vampirismo há uns anos atrás. No entanto a doença passou
quando certos diretores aí resolveram cometer o sacrilégio de deturpar a
história nas telonas. Ainda guardo essa série com muito amor, pois apesar de
ser fã de muitas outras séries fantásticas, essa foi a primeira que li por
completo. E bem, assim como a gripe espanhola - que nos trouxe Edward Cullen
(Not Robert Pattinson) - a leitura de Crepúsculo em lugares fechados como
trens, ônibus e salas de aula, se espalhou rapidamente e vitimou muitas meninas
em muito pouco tempo.
Asma: Um livro que tirou seu fôlego!
Jogos
Vorazes, Suzanne Collins -> Pense numa pessoa lendo
um livro num retiro, num ponto de ônibus (eu disse no ponto, não dentro do
ônibus. Se bem que no ônibus também), num shopping, no meio da madrugada com a
luz do celular... Sim, Jogos vorazes me fez passar por todas essas situações
bizarras, e o que é melhor: Segurei tanto a respiração que agora eu acho que
posso praticar apinéia por horas e horas (Se liga no talento do tributo). Quem
não se sentiu dentro da arena, passando sufoco junto com a Katniss, que atire o
primeiro ninho de teleguiadas, mas prepare-se para a revolução ‘cause THE FIRE
IS CATCHING and – once again – I’m breathless.
Insônia: Um livro que te tirou o sono.
Belo Desastre, Jamie McGuire -> Atenção senhores leitores, este
livro não é recomendado para pessoas que possuem problemas respiratórios ou
cardíacos... Já para os que têm insônia, BD pode ser um ótimo companheiro para
as noites não-dormidas, ou quem sabe até um agravante. Jamie, Jamie, Jamie, esse
livro me tirou o sono, a respiração, a sanidade, a vida social, e muitas outras
coisas. BD é um livro desses que a gente começa a ler e não consegue mais
largar de jeito nenhum. Virei a noite, virei o dia e virei uma louca atrás da
continuação: Walking disaster (o mesmo livro, só que do ponto de vista de
Travis Maddox). Acho que vou perder o sono novamente...
Amnésia: Um livro que você leu, mas não se lembra muito bem.
O mistério da casa verde, Moacyr Scliar -> Li
esse livro quando ainda estava no ensino fundamental, e apesar de não lembrar
bem da história, lembro do nome do livro com muito carinho. Lembro também que tinha
todo um mistério na história, e que era uma espécie de releitura de O
Alienista, de Machado... Rsrs! Dá uma saudade boa, sabe? Nostalgia. Não lembro
o enredo da maioria dos livros que li no ensino fundamental, mas os amo
incondicionalmente. Eles são parte do que sou hoje, me colocaram nos caminhos
da leitura. Um dia vou comprar um por um só pra relembrar e sentir aquele
gostinho de infância na boca novamente.
Má Nutrição: Um livro que faltou conteúdo para reflexão.
O preço de uma lição, Gutti Mendonça e Federico
Devito -> Confesso
que já fui tiete de VDG. Quando o trio inicial surgiu, meu coração disparou e
apesar de eles serem chamados de colírios, percebi que eu estava cega ao invés
de energar melhor. Li O preço de uma lição numa tentativa madura de não julgar
o passado de Federico, mas olha, foi difícil. Não gostei do livro, achei
fraquinho, pra não dizer uma porcaria. A história era até boa, mas não foi
contada do jeito que deveria, ou que poderia torná-la mais atrativa. Faltou
algo mais... pra não dizer que me faltou vergonha na cara por ter insistido no
Federico.
Doenças de Viagem: Um livro que te leva pra outra época/ mundo/lugar.
As Crônicas de Nárnia, C. S. Lewis -> Ok, confesso que ainda não
terminei de ler Nárnia. Ainda estou no segundo livro (O leão, a feiticeira e o
guarda-roupa), mas já é o suficiente para sentir a mágica de Nárnia, ainda mais pra quem passou a vida assistindo aos filmes. Pretendo terminar todos os livros
ainda esse ano e cumprir minha listinha de promessas para um 2013 mais
feliz. Sim, eu prometi isso na virada do ano. *o*
Bem, é isso. Esse é o eu atestado literário de doente profissional nem um pouco preocupada com a cura.
Se você também é
assim, não esqueça de fazer a tag e de comentar, quero saber um pouco mais
sobre suas doenças de papel.
Indico essa lindeza de tag pra Ju do The fault in Julia’s stars e pra Ariel do
Verão de noventa e quatro. E mais uma vez, obrigada Titina!! *o*
AAAAAAH, adorei suas doenças! hehe
ResponderExcluirMas poxa, eu gostei de Julieta Imortal - até comprei a continuação! - e de O preço de uma lição, rs
E não vou falar nada de BD porque é outro (igual ACEDE) que vocês estão me botando louca pra ler - mas a grana não deixa!
Beijinhos.
http://missthay.blogspot.com.br
Own, Tina!
ExcluirNão tenho coração, Tina. Não consegui gostar de Julieta e nem de O preço... rsrsr! Quanto à BD... LEEEEEEEIA!!
Besos!