Título: As crônicas de Nárnia: O sobrinho do mago
Título Original: The Chronicles of Nárnia - The magician's nephew
Autor: C. S. Lewis
Editora: WMF Martins Fontes
Hearts: ♥♥♥♥
Sinopse: A aventura começa quando Digory e Polly vão parar no gabinete secreto do excêntrico tio André. Ludibriada por ele, Polly toca o anel mágico e desaparece. Digory, aterrorizado, decide partir imediatamente em busca da amiga no Outro Mundo. Lá ele encontra Polly e, juntos, ouvem Aslam cantar sua canção ao criar o mundo encantado de Nárnia, repleto de sol, árvores, flores, relva e animais.
"Oh, filhos de Adão, com que
esperteza vocês se defendem daquilo que lhes pode fazer o bem!
[...]
- Durma. Afaste-se por algumas horas de todos os tormentos que forjou a si mesmo."
[...]
- Durma. Afaste-se por algumas horas de todos os tormentos que forjou a si mesmo."
Digory
e Polly são duas crianças muito levadas que estão sempre em busca de aventuras.
Eles vivem em Londres e aventura da vez é explorar um túnel que liga os porões de
toda a vizinhança. Polly e Digory pretendem chegar pelo túnel à casa vazia - e
provavelmente assombrada - que fica logo após à casa de Digory, mas devido a um
erro de cálculos, os dos acabam indo parar no porão da casa do próprio Digory,
o escritório proibido do louco do Tio André, um homem de dar medo. Acontece que
a mãe de Digory anda muito adoentada, por isso o menino e sua mãe precisaram se
mudar para a casa de tia Leta e tio André, e é lá no porão, onde tio André se
esconde, que a aventura começa.
-
Quer dizer, este bosque é apenas um dos mundos?
-
Não! Acho que este bosque nem chega a ser um mundo. Não deve ser mais do que um
lugar de passagem.
Tio
André é um homem muito ambicioso e prepotente. Um mago estudioso de magia que,
no entanto, não a entende muito bem, e acima de tudo, tem medo de testá-la em
si mesmo. Por isso, quando vê Polly e Digory me seu escritório, não perde a oportunidade
de fazê-los de cobaias e bola um plano mirabolante para enviá-los para outro
mundo com ajuda de seus anéis mágicos – Amarelo para ir, verde para voltar.
Acontece que o anel amarelo não leva exatamente a outro mundo, e sim a um
bosque que dá acesso a todos os outros mundos. Mundos esses que Polly e Digory resolvem explorar e por isso acabam indo parar em Charn, a terra da temível Feiticeira
Branca Jadis, a última rainha de Charn. Jadis destruiu Charn e está em busca de
outro reino ao qual possa governar, e não vê maneira melhor de conseguir esse
feito, que não através das crianças.
-
Nárnia, Nárnia, desperte! Ame! Pense! Fale! Que as árvores caminhem! Que os
animais falem! Que as águas sejam divinas!
Após
muitas idas e vindas entre os mundos e uma confusão sem tamanho envolvendo
Londres, a polícia, cavalos e uma tentativa insana de Jadis de governar a
Terra, Digoy, Polly, Tio André, a Feiticeira e mais uma galera acabam indo
parar acidentalmente na Terra de Nárnia, bem no dia de sua criação. Aslam, o
Leão, dá vida a Nárnia e a todas as suas criaturas existentes com seu belo
canto e sua voz poderosa, e tudo o que se planta, brota instantaneamente - sem dúvidas, uma das coisas mais belas que tive o
prazer de imaginar. Mas como nem tudo são flores, a Feiticeira está à solta e cabe a Digory e Polly repararem o mal que causaram ao levarem a Feiticeira à Nárnia.
As
crianças - Digory principalmente - embarcam numa árdua jornada à mando de
Aslam em busca do fruto proibido que é capaz de proteger Nárnia da feiticeira
e selar a paz no reino. Mas como tudo
tem seu preço, para conseguir o fruto, Digory terá que provar seu caráter e
resistir aos desejos mais ardentes de seu coração.
“Quando as coisas vão mal, parece que vão de mal a pior durante certo tempo; mas quando começam a ir bem, parecem cada vez melhores.”
Estou encantada com a
história, e estou mais encantada ainda com os pequenos detalhes presentes na
Crônica que ligam a história da criação de Nárnia ao segundo livro O Leão, a Feiticeira e o Guarda-roupa,
onde finalmente conheceremos Lucia, Susana, Edmundo e Pedro, os reis e rainhas de
Nárnia. C. S. Lewis é de ms sensibilidade incrível e conta a história assim em terceira pessoa. Às vezes até da a impressão de que tem alguém sussurrando cada palavra no seu ouvido, como se fosse uma daquelas histórias que se conta para crianças na hora de dormir.
Acabei de virar a página, estou agora entrando no guarda-roupa jundo com Susana, Edmundo, Pedro e Lucia para enfrentar a Feiticeira novamente. Afinal, ninguém é velho demais para ouvir belas histórias.
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