Título: A
maldição do tigre
Título Original: Tiger's curse
Autor: Colleen Houck
Editora: Arqueiro
Hearts: ♥♥♥♥♥
Sinopse: Kelsey Hayes perdeu os
pais recentemente e precisa arranjar um emprego para custear a faculdade.
Contratada por um circo, ela é arrebatada pela principal atração: um lindo
tigre branco. Kelsey sente uma forte conexão com o misterioso animal de olhos
azuis e, tocada por sua solidão, passa a maior parte do seu tempo livre ao lado
dele. O que a jovem órfã ainda não sabe é que seu tigre Ren é na verdade Alagan
Dhiren Rajaram, um príncipe indiano que foi amaldiçoado por um mago há mais de
300 anos, e que ela pode ser a única pessoa capaz de ajudá-lo a quebrar esse
feitiço. Determinada a devolver a Ren sua humanidade, Kelsey embarca em uma
perigosa jornada pela Índia, onde enfrenta forças sombrias, criaturas imortais
e mundos místicos, tentando decifrar uma antiga profecia. Ao mesmo tempo, se
apaixona perdidamente tanto pelo tigre quanto pelo homem.
Quero
mais! Muito mais! Foi exatamente isso o que eu senti/gritei assim que
terminei de ler A maldição do Tigre da
primeira vez há uns meses atrás. E é exatamente assim que me
sinto agora que terminei de lê-lo pela segunda vez. Peguei esse livro
emprestado com a linda da Titina, do Miss Thay, e não vejo a hora de ler o resto da saga. Mas
nossos encontros são mais escassos que o meu dinheiro, e o meu dinheiro é mais
escasso que chuva no deserto, e toda essa escassez só alimenta a minha
abstinência e me faz arrancar os cabelos da cabeça, um a um.
“Tigre! Tigre! Brilho, brasa
Que a furna noturna abrasa,
Que olho ou mão armaria
Tua feroz simetria?”
Kelsey
tem 17 e vive no Oregon com seus tutores desde que seus pais morreram. Como
toda garota americana que termina o ensino médio, Kelsey sai em busca de um
emprego temporário de férias que a ajude a custear os livros da faculdade, e
quem sabe até mesmo uma parcela da caríssima mensalidade... Ela só não esperava
que o tal emprego fosse justamente em um circo, o caloroso e familiar Circo
Maurizio. E esperava menos ainda que esse simples trabalho de bilheteira e
cuidadora de animas a levasse a uma grande aventura pela Índia envolvendo
príncipes, tigres, deuses, grandes perigos e uma maldição.
“Ele tinha uma expressão de melancolia quase
humana. Se os tigres têm alma, e eu acredito que tenham, imagino que a dele
seja triste e solitária.
Olhei dentro daqueles grandes olhos azuis e
sussurrei:
- Queria que você fosse livre.”
Ao
chegar no circo, Kelsey logo se encanta pela maior atração do Circo Maurizio, o
belíssimo e misterioso tigre branco, Ren. Desde a primeira vez que o vê, Kelsey
sente uma estranha conexão com o felino, que lhe transmite uma segurança que
animais de seu porte geralmente não inspiram. Por isso a moça passa a gastar
boa parte de seu tempo livre com o Tigre, que se torna o modelo para seus
desenhos e uma ótima companhia, além de um ótimo ouvinte. Acontece
que poucos dias depois um misterioso homem, Sr. Kadam, aparece no circo a fim
de comprar Ren em nome se um riquíssimo empregador, dono de uma reserva natural
na Índia, e percebendo a afeição de Kelsey pelo tigre, convida a moça para
acompanhar Ren em viagem e sua adaptação ao novo lar, em troca de experiência e um bom dinheiro. Kelsey aceita a proposta
e embarca sem reservas nessa grande aventura. E que aventura!
Na viagem, Kells descobre que seu amado tigre branco tem um irmão, um tigre negro chamado Kishan. E mais ainda, descobre que os dois são, na verdade, príncipes indianos que foram amaldiçoados há mais de trezentos anos por um ambiciosíssimo homem que estava
disposto a passar por cima de tudo e de todos para alcançar seus objetivos e conseguir poder, não poupando nem mesmo a vida de sua própria filha. Como se não bastasse todas essas informações, Kelsey descobre que é a protegida da deusa Durga, a deusa guerreira que possui um tigre, e também a escolhida para quebrar a maldição dos tigres. Irônico, não?
Eu havia construído uma represa em torno do meu
coração depois que minha família morreu. Não me permitira amar ninguém porque
temia que essa pessoa fosse tirada de mim outra vez. Intencionalmente, evitava
laços estreitos. Eu gostava das pessoas e tinha muitas amizades, mas não me
arriscava a amar
Devido a maldição, os dois dispõem apenas de alguns poucos minutos como humanos por dia, e é num desses poucos minutos que Ren convence Kelsey a ajudá-lo; É também nesses poucos minutos que os dois se apaixonam. Toda a conexão que Kelsey sentia pelo tigre parece se intensificar pelo belo sexy, sedutor, gostoso homem, e o fato de terem que trabalhar em dupla não torna as coisas mais fáceis para Kelsey, que não suporta a ideia de ser tão dependente emocionalmente de alguém.
Romances à parte, nesse primeiro livro a meta é encontrar a primeira das quatro oferendas que devem ser ofertadas à deusa Durga, para que a maldição seja finalmente quebrada. Kells e Ren devem cumprir ardilosas tarefas e enfrentar grandes perigos para conseguir quebrar a maldição. Eles só não contavam que em toda sua jornada, o maior perigo de todos seria a paixão que sentem um pelo outro.
Acho que me apaixonar por ele seria como mergulhar
em um precipício. Seria ou a melhor coisa que me aconteceria ou o erro mais
idiota que eu cometeria. Faria com que minha vida valesse a pena ou com que eu
me chocasse contra as pedras e me arrebentasse completamente.
Como
já disse lá no início da postagem: Eu QUERO/PRECISO de mais! Colleen Houck é
uma escritora fantástica e conseguiu criar uma história incrível e personagens
PER-FEI-TOS! Ren e Kishan são extremamente sedutores e apaixonantes. Percebi logo nas primeiras linhas que Kelsey estava maus lençóis, mas em mãos
maravilhosas (ai coração!). Kells é outra personagem fantástica. Me
identifiquei muito com a moça em diversos aspectos, mas não foram poucas as
vezes que tive vontade de matá-la só para entrar em seu lugar. O senhor Kadam é
outro chuchu, o avô dos sonhos de qualquer um. E outro fator que merece
destaque (além de toda a história) são as comidas Indianas. A Maldição do Tigre
é um glorioso orgasmo gastronômico. Céus! Quanta comida gostosa. Senti vontade
de ter o fruto nas
mãos para desejar cada uma delas, mas como não posso, desejo apenas que O
Resgate do Tigre - o segundo livro da saga - venha
logo parar na minha estante, e que o filme de A maldição do tigre seja logo lançado, antes que não me restem
mais cabelos para arrancar.
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